The Troubadours Etc.
Just for this
evening, let’s not mock them.
Not their curtsies
or cross-garters
or ever-recurring
pepper trees in their gardens
promising,
promising.
At least they had
ideas about love.
All day we’ve
driven past cornfields, past cows poking their heads
through metal
contraptions to eat.
We’ve followed
West 84, and what else?
Irrigation
sprinklers fly past us, huge wooden spools in the fields,
lounging sheep,
telephone wires,
yellowing flowering
shrubs.
Before us, above us,
the clouds swell, layers of them,
the violet
underneath of clouds.
Every idea I have is
nostalgia. Look up:
there is the sky
that passenger pigeons darkened and filled—
darkened for days,
eclipsing sun, eclipsing all other sound
with the thunder of
their wings.
After a while, it
must have seemed that they followed
not instinct or
pattern but only
one another.
When they stopped,
Audubon observed,
they broke the limbs
of stout trees by the weight of the numbers.
And when we stop
we’ll follow—what?
Our hearts?
The Puritans thought
that we are granted the ability to love
only through
miracle,
but the troubadours
knew how to burn themselves through,
how to make
themselves shrines to their own longing.
The spectacular was
never behind them.
Think of days of
those scarlet-breasted, blue-winged birds above you.
Think of me in the
garden, humming
quietly to myself in
my blue dress,
a blue darker than
the sky above us, a blue dark enough for storms,
though cloudless.
At what point is
something gone completely?
The last of the
sunlight is disappearing
even as it swells—
Just for this
evening, won’t you put me before you
until I’m far
enough away you can
believe in me?
Then try, try to
come closer—
my wonderful and
less than.
Os
trovadores etc.
Só por hoje, não
gozemos com eles.
Nem com as suas
reverências, nem com as suas ligas em cruz
nem dos
pimenteiros renovados dos seus jardins
que prometem, que
prometem.
Ao menos eram
tidos por ideias sobre o amor.
Conduzimos todo o
dia entre campos de milho, diante de vacas
que tiram a
cabeça dos aparelhos metálicos para comer.
Fomos pela West
84, e mais?
Passaram por nós
a voar aspersores de irrigação, enormes bobinas
de madeira nos
campos, ovelhas que descansam, cabos
telefónicos,
arbustos em flor que amarelejam.
Diante de nós,
acima de nós, crescem as nuvens, em camadas,
o reverso violeta
das nuvens.
Toda a ideia que
tenho é nostalgia. Olha para cima:
está o céu que
as pombas em passagem escureciam e enchiam
-que escureciam
durante dias, eclipsando o sol, eclipsando
todo o som com o
trovão das suas asas.
Depois de um
tempo, devia ter parecido que não seguiam
nenhum instinto
ou padrão só
a elas mesmas.
Quando paravam,
observava Audubon, quebravam os galhos
de árvores duras
com o peso dos seus números.
E quando pararmos, o que seguiremos?
O nosso coração?
Os puritanos
pensavam que nos era dada a capacidade de amar
apenas como um
milagre,
mas os trovadores
sabiam arder até se consumirem,
tornar-se
santuários do seu próprio anseio.
O espetacular
nunca lhes ficou atrás.
Pensa naqueles
dias de pássaros de peito vermelho e asa azul em cima de ti.
Pensa em mim no
jardim, a cantarolar baixinho
para mim mesma em
vestido azul, um azul mais escuro que o céu
acima de nós, um
azul suficientemente escuro para tempestades
mas sem nuvens.
Em que altura é
que algo acaba completamente?
O que resta da
luz do sol foge
embora cresça
-Só esta tarde,
por-me-ás diante de ti
até estar
suficientemente longe de forma a conseguires
acreditar em mim?
E então tenta,
tenta aproximar-te
-meu maravilhoso
e menos de.