Mostrar mensagens com a etiqueta alaíde foppa. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta alaíde foppa. Mostrar todas as mensagens

07 fevereiro 2020

vanessa bianchi


Sin título II


No hay pruebas consistentes
Que sostengan el amor humano
Eso lo saben tus pesadillas
Y mis manos por donde todo pasa resbalando
Suponemos que es una cuestión de tiempo
Calculamos que es un devenir de los hábitos
La evolución es un hábito flojo
El tiempo es un hábito flojo
Las pruebas. Las ciencias
Mis manos son una bandeja inestable
Un dar que nunca llega a ser servido caliente
Tus sueños son los pasamanos
Las vías de otra historia mundial
Las voces del bosque y las flores
Pero mis manos heladas
Manos de detergente
Y tus autopistas
Tus naves
En mis manos que todo lo rompen.

Sem título II

Não há provas consistentes
Que sustenham o amor humano
Isso é sabido nos teus pesadelos
E nas minhas mãos onde tudo passa em resvalo
Supomos ser uma questão de tempo
Calculamos que é um devir dos hábitos
A evolução é um hábito frouxo
O tempo é um hábito frouxo
As provas. As ciências
As minhas mãos são uma bandeja instável
Um dar que nunca chega a ser servido quente
Os teus sonhos são corrimãos
As vias de outra história mundial
As vozes do bosque e as flores
Porém as minhas mãos geladas
Mãos de detergente
E as tuas auto-estradas
As tuas naves
Nas minhas mãos que tudo partem.





01 fevereiro 2020

lucía mazzini


entro a tu casa esa herida que late en el medio del barrio
entro en tu herida en tu cama sin ángeles
que miren por mis piernas
cansadas, y el pájaro
que imagino sobre el árbol que aún no nace
grita pérdida

entro em tua casa essa ferida que late no meio do bairro
entro na tua ferida na tua cama sem anjos
que me espiem as pernas
cansadas, e o pássaro
que imagino poisado na árvore que ainda não nasceu
grita perda


07 maio 2015

alaíde foppa



El sueño

En tan blando nido
mi corazón descansa,
ni lo asombran
los perdidos fantasmas
que se asoman.
Pasa por mi sueño
la ola calma
de mi respiro.
En tanto olvido
el tiempo de mañana
se prepara,
mientras estoy viviendo
efímera muerte.

O sonho

Em tão brando ninho
o meu coração descansa,
nem o assombram
os perdidos fantasmas
que assomam.
Passa pelo meu sonho
a onda calma
do meu respirar.
Em tanto esquecimento
o tempo de amanhã
está a preparar-se
enquanto vivo
uma morte efémera.