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30 outubro 2010

barbara butragueño

este terror sin desenlace
y dios como un grito negro y vertical
tengo las manos azules de tanta trayectoria tengo pavor a lo sublime tengo fatiga de equipaje cargado hasta la náusea
dime amar no es este miedo constante a ser deportado
dime dios con tu boca negra
dime

este terror sem desenlace
e deus como grito negro e vertical
tenho as mãos azuis de tanta trajectória tenho pavor do sublime tenho fadiga de bagagem carregada até à náusea
diz-me amar não é este medo constante de ser deportado
diz-me deus com a tua boca negra
diz-me