Mostrar mensagens com a etiqueta ana minga. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta ana minga. Mostrar todas as mensagens

21 julho 2019

ana minga



I
Mi corazón es un vigía que fuma. Los
versos ahora son ojos ciegos.

Cuando nací nació un inútil que para
curarse del frío utiliza el alcohol y grita
antes de caer fusilado.

Sé que te debo una dedicatoria pública
pero temo el ridículo y opto por la
mudez de los espejos.

Pero debes saber que eres toda mi
cabeza perdón por esconder las
palabras la disnea sólo ofrece vértigo y
nada vuelve salvo los nombres que se
lanzan al eco.

I
O meu coração é uma sentinela que fuma. Os
versos agora são olhos cegos.

Quando nasci nasceu um inútil que para
se precaver do frio usa álcool e grita
antes de cair fuzilado.

Sei que te devo uma dedicatória pública
mas receio o ridículo e opto pela
mudez dos espelhos.

Mas tens de saber que és toda a minha
cabeça desculpa esconder as
palavras a dispneia só traz vertigem e
nada retorna salvo os nomes que se
lançam ao eco.