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26 janeiro 2018

alessandra corbetta


Non c’è polvere indispensabile,
nemmeno quella tenuta religiosamente in silenzio
dentro le urne sacrali.
Nella polvere le sillabe sono scomposte,
non vogliono formare parole,
e dove tutto credevi tendere a più infinito
è solo gesso bianco
furtivamente sottratto dalla mano lesta della maestra
che cancella tutto
senza farti capire, senza farti copiare.

Como na escola

Não há pó indispensável,
nem mesmo o que é mantido religiosamente em silêncio
dentro de urnas sagradas.
No pó as sílabas são decompostas,
não querem formar palavras,
e onde todos julgavam tender ao infinito
é só gesso branco
furtivamente subtraído pela mão lesta da professora
que apaga tudo
sem te fazer compreender, sem te fazer copiar.