Mostrar mensagens com a etiqueta paula andrea pérez reyes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta paula andrea pérez reyes. Mostrar todas as mensagens

21 março 2023

paula andrea pérez reyes

 

LÁGRIMAS DE PIEDRA


Para aquella madre,

la que llora en silencio porque le arrancaron a su hijo del pecho.

Seguimos llorando por tu partida.


Las lágrimas de doña Lorenza son un grano de arena en la piedra.

Ella llora y se hace esfinge, una roca que cuenta a sus hijos con los dedos de una mano.

La Obertura es aquella medida de sus remembranzas.

Es el inicio de una canción de cuna con la que mece al niño de las botas al revés.

Detrás de la montaña se escucha una melodía que se hace medida, herida, quimera. Un pozo que revela el eco de todas sus desgracias.

La cama de Doña Lorenza es la tumba de su hijo José María Amador.




LÁGRIMAS DE PEDRA


Para aquela mãe,

A que chora em silêncio porque arrancaram o seu filho do peito.

Continuamos a chorar a tua partida.


As lágrimas de Dona Lorenza são um grão de areia na pedra.

Ela chora e torna-se esfinge, uma rocha que conta os seus filhos com os dedos de uma mão.

A Abertura é essa medida das suas recordações.

É o início de uma canção de berço com que embala o menino das botas ao contrário.

Por trás da montanha ouve-se uma melodia que se faz medida, ferida, quimera. Um poço que

revela o eco de todas as suas desgraças.

A cama de Dona Lorenza é o túmulo do seu filho José Maria Amador.