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06 julho 2016

clara g. pariente

La campana

Como péndulo que conoce el camino de vuelta,
Tu palabra es de campana y resuena y
Se inclina,
Y vive de los golpes de otros hombres que empujan,
A fuerza de que la estiren y
Embistan
Tu palabra de campana oxidada con los años,
Tu palabra de preludio de lo que llega
O se marcha,
Un zumbido de aviso,
Un temblor de presencia,
Como el gozo de una nota que
Aún a veces me tumba, que
Aún a veces te exalta, que
Aún a veces sentencia, y que
Siempre dice sí
A un silencio de ruinas
Como un llanto por llegar
Sin expectación ni deseo,
Como el pulso de un latido que
No conoce música.


O sino

Como pêndulo que conhece o caminho de volta,
A tua palavra é de sino e ressoa e
inclina-se
E vive dos batimentos de outros homens que empurram,
À força de o esticarem e
Atacarem
A tua palavra de sino oxidado pelos anos,
A tua palavra de prelúdio do que vem
Ou do que vai,
Um zumbido de aviso,
Um tremor de presença,
Como o gozo de uma nota que
Ainda às vezes me cai, que
Ainda às vezes te exalta, que
Ainda às vezes sentencia, e que
Sempre diz sim
A um silêncio de ruínas
Como um lamento por chegar
Sem expectativa nem desejo,
Como o pulsar de um latido que
Não conhece música.