Mostrar mensagens com a etiqueta maría emilia cornejo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta maría emilia cornejo. Mostrar todas as mensagens

27 julho 2016

maría emilia cornejo

Timida y avergonzada

tímida y avergonzada
dejé que quitaras lentamente mis vestidos,
desnuda
sin saber qué hacer y muerta de frío
me acomodé entre tus piernas
¿es la primera vez?
preguntaste,
sólo pude llorar.
oí que me decías que todo iba a salir bien
que no me preocupara,
yo recordaba las largas discusiones de mis padres,
el desesperado llanto de mi madre
y su voz diciéndome:
“nunca confíes en los hombres”.

Comprendiste mi dolor
y con infinita ternura
cubriste mi cuerpo con tu cuerpo,
tienes que abrir las piernas, murmuraste,
y yo me sentí torpe y desolada.


Tímida e envergonhada

tímida e envergonhada
deixei que me tirasses lentamente a roupa,
nua
sem saber o que fazer e morta de frio
encaixei-me entre as tuas pernas
é a primeira vez ?
perguntaste
só consegui chorar.
ouvi o que me dizias que tudo ia correr bem
que não me preocupasse,
eu lembrava-me das longas discussões dos meus pais,
o desesperado choro da minha mãe
e a sua voz dizendo-me:
nunca confies nos homens”

Compreendeste a minha dor
e com infinita ternura
cobriste o meu corpo com o teu corpo
tens que abrir as pernas, murmuraste,
e eu senti-me torpe e desolada.