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02 junho 2016

claudia aboaf


Busco activar un registro que llamo “escribir fuera del espejo”. Un camino inverso a la literatura del yo. No estoy interesada en mí, ni en los recuerdos personales. No voy por la memoria. Sólo me intereso en tanto soy una persona común, con los mismos registros de todos, de cualquiera. En el momento de la escritura busco el diapasón con el sonido de todas las canciones. Una invocación plural y resonante. Cualquier colectivo me deja bien, pero una vez arriba - como quién setea el alerta Google- todo lo relativo al tema invocante viaja conmigo, y confío que me llevará a buen destino. Y comienzo la investigación, por caminos inciertos de gato, por cornisas mentales; pero también investigo siempre en la ciencia dura. La biología y la física son fuentes habituales. Filisberto Hernández decía: “Pero no creo que solamente deba escribir lo que sé, sino también lo otro”.


Procuro propulsar um registo a que chamo “escrever fora do espelho”. Um caminho inverso à literatura do eu. Não estou interessada em mim nem nas lembranças pessoais. Não vou pela memória. Só tenho interesse por mim enquanto pessoa comum, com os mesmos registos de todos e de qualquer um. No momento da escrita procuro o diapasão com o som de todas as canções. Uma invocação plural e ressonante. Qualquer coletivo me faz bem, mas uma vez em cima - como quem formata um alerta google – tudo o que diz respeito ao assunto invocado viaja comigo e confio que me levará a um bom destino. E começo a investigação, por incertos caminhos de gato, pelas bordas mentais; mas também investigo sempre a ciência dura. A biologia e a física são fontes habituais. Filisberto Hernández dizia: “Porém não creio que apenas deva escrever o que sei, mas sim o outro também”