Mostrar mensagens com a etiqueta farah reza loaiza. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta farah reza loaiza. Mostrar todas as mensagens

13 abril 2023

farah reza loaiza

 

I.

Nunca he sido particularmente fan de mi cuerpo

ni de esas imágenes que lo capturan.

Supongo que ese amor llega como todas las cosas,

con paciencia.


Me gustaría decir que lo sentí a primera vista y a la vez no,

para no hacerme pasar a las que el "amor propio"

se les ha vuelto una estampilla en la mochila y la nevera.


Mi baile con el cuerpo ha sido tan lento

como ver crecer el cabello después de pasar la 0,

y a la vez tan ruidoso como burbujas de agua sobre la leña.

El crespo ha crecido sin métrica

rebelde y sin ideas.


El reflejo de mis ojos se esfuma

cada vez más,

en cada destello del sol y de la risa.


Mi color evoca árboles

imagino qué jugando,

con la ironía de no estar bien plantada.

Mis senos desafían la vista

junto al con-tacto con la vida.

Mis piernas han perdido su asana favorita,

a causa de la cicatriz que alinea la columna.


Mi cuerpo ha sido enemigo,

mientras el hedor a rosas invadía

tiempo atrás,

el cuello y la espalda.

Mi cuerpo ha sido violentado

por sus dedos

y los míos.


Mi cuerpo fue rechazado,

ante la búsqueda de la no existencia,

una casi cumplida.

Ha sido marcado,

abusado,

olvidado,

Y saboreado.


Ha sido fotografiado y desfigurado

en las palabras y la memoria.




I.

Nunca fui particularmente fã do meu corpo

nem das imagens que o capturam.

Suponho que esse amor arriba como todas as coisas,

com paciência.


Gostava de dizer que o senti à primeira vista e ao mesmo tempo não,

para não me confundir com aquelas a quem o "amor próprio"

se tornou num magneta na mochila e no frigorífico.


A minha dança com o corpo foi tão lenta

como ver crescer o cabelo depois de passar a 0,

e ao mesmo tempo tão ruidoso como bolhas de água sobre a lenha.

A crespura arborizou-se sem métrica

rebelde e sem ideias.


O reflexo dos meus olhos esfuma-se

cada vez mais,

em cada raio do sol e do riso.


A minha cor evoca árvores

imagino o quê a brincar,

com a ironia de não estar bem plantada.

Os meus seios desafiam a vista

juntamente com o tacto com a vida.

As minhas pernas perderam a sua pose favorita,

devido à cicatriz que alinha a coluna.


O meu corpo foi inimigo,

enquanto o odor de rosas invadia

há uns tempos,

o pescoço e as costas.

O meu corpo foi violentado

pelos seus dedos

e pelos meus.


O meu corpo foi rejeitado,

na procura da não existência,

algo quase cumprido.

Foi marcado,

abusado,

esquecido,

E saboreado.


Foi fotografado e desfigurado

nas palavras e na memória.