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05 novembro 2012

emily bronte




Ah! why, because the dazzling sun
Restored our earth to joy
Have you departed, every one,
And left a desert sky?

All through the night, your glorious eyes
Were gazing down in mine,
And with a full heart's thankful sighs
I blessed that watch divine!

I was at peace, and drank your beams
As they were life to me
And revelled in my changeful dreams
Like petrel on the sea.

Thought followed thought star followed star
Through boundless regions on,
While one sweet influence, near and far,
Thrilled through and proved us one.

Why did the morning dawn to break
So great, so pure a spell,
And scorch with fire the tranquil cheek
Where your cool radiance fell?

Blood-red he rose, and arrow-straight
His fierce beams struck my brow:
The soul of Nature sprang elate,
But mine sank sad and low!

My lids closed down, yet through their veil
I saw him blazing still;
And steep in gold the misty dale
And flash upon the hill.

I turned me to the pillow then
To call back Night, and see
Your worlds of solemn light, again
Throb with my heart and me!

It would not do the pillow glowed
And glowed both roof and floor,
And birds sang loudly in the wood,
And fresh winds shook the door.

The curtains waved, the wakened flies
Were murmuring round my room,
Imprisoned there, till I should rise
And give them leave to roam.

O Stars and Dreams and Gentle Night;
O Night and Stars return!
And hide me from the hostile light
That does not warm, but burn

That drains the blood of suffering men;
Drinks tears, instead of dew:
Let me sleep through his blinding reign,
And only wake with you!



Ah! porquê, que causa no sol em deslumbre
Restaurou esta terra para o gozo
Terão todas partido, uma a uma
Deixando um céu ermo?

Pela internidade da noite esses olhos em jogo da glória
Deslizavam pelo meu abaixo
Com o grato sopro em meu coração cheio
Entranhei por braço a visão divina

Estava em paz, na libação dos luzeiros
Exactos como em mim a Vida:
Fui revelada pela inconstância do sonho
Assim um pássaro de mar.

Pensamento atrás de pensamento, estrela atrás de estrela
Perfurando o infinito das regiões
Estando uma doce influência, em perto e longe,
Transportava-se em única em cada!

Porque vem essa madrugada para abater
Tão denso e puro encanto?
Porquê arder de chama as faces serenas
Manchadas já pela aragem da corrente?

Em vermelho-hemorrágico o assomo apolíneo
Flechou por raios a minha fronte
A emoção em natura revelou-se por erecção
No meu cair de tristeza e afundamento!

As minhas pálpebras foram abatidas embora vendo eu por esse véu
Descortinava ainda a solaridade e o seu trabalho
Sobre o vale de sombras agora mergulhado em ouro
Iluminando as arribas e para lá.

Desandei então o corpo para a travesseira
Invocando o regresso da Noite, vendo
Tais mundos retornados de Sol-ene brilho

Desencadearem meu coração e meu eu!

Não era estar a travesseira irradiante
O que irradiava era o tecto e o chão,
Arremetiam altaneiras as sonoridades dos pássaros
Estavam novos ventos abanando a porta.

As cortinas ondulavam, estavam as acordadas moscas
Em zumbideira na apropriação do quarto
Internadas e dependentes da minha des-camação
Para que se pudessem dirigir à partida e à vadiagem.

Oh, Estrelas, e Sonhos e Gentil Noite;
Oh, Noite e Estrelas, regressem!
Escondam-me da hostilidade da luz
A que não aquece, mas combusta;

Que drena o sangue dos sofredores;
Bebendo lágrimas em vez de orvalho;
Deixem-me dormir durante seu cegante reino,
E acordar somente contigo!