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28 setembro 2023

stephany calderón

 
Denuncia interna y denuncia general
                                                                     
 Jamás, señor ministro de salud,
                                                                       fue la salud más mortal.
                                                                                                   César Vallejo
 
Hay silencio en la sala de redacción. Nadie me ve.
Ellos no saben de mi existencia.
 
Corrupción en la cúpula de los que deciden el destino del país.
Los verdaderos productores de las desgracias, aunque no queramos aceptarlo.
Formo parte de esa incoherencia productiva de doble filo al jaque.
 
Yo permanezco encerrada y aprendo a adiestrar el péndulo,
entre las paredes en donde calmo mi vena palpitante
y el silencio sísmico dentro de mis nervios.
Algo que me ayude a borrar el pensamiento.
 
Soy bombero, policía y periodista.
La gente que me llama por teléfono y yo, sobremorimos
en este mundo de burocracia y justicia aplastada.
 
Miles de atropellos olvidados se acumulan
en la lista negra de los rechazados.
 
Las peticiones de vida o muerte son tristemente ignoradas
por el señor calvo que come su pan con atún por la noche.
 
Yo denuncio la imprudencia,
la voz silenciada de los invisibles,
a las autoridades hipócritas que venden muerte,
y que extirpan cura.
 
Nos sentimos solitarios en este pedazo de cemento frío.
Otro caso se oxida en la bandeja de los desesperados
mientras el señor calvo vuelve a comer su pan con atún por la noche.
 
 

 
 
 
Denuncia interna y denuncia general
 
                                                                    Nunca, senhor ministro da saúde,
                                                                                        foi a saúde mais mortal.    
César Vallejo
 
Há silêncio na sala de redação. Ninguém me vê.
Eles não sabem da minha existência.
 
Corrupção na cúpula dos que decidem o destino do país.
Os verdadeiros produtores das desgraças, embora não o queiramos aceitar.
Faço parte dessa incoerência produtiva de dois gumes para o xeque.
 
Permaneço fechada e aprendo a adestrar o pêndulo,
entre as paredes onde acalmo a minha veia palpitante
e o silêncio sísmico dentro dos meus nervos.
Algo que me ajude a apagar o pensamento.
 
Sou bombeiro, polícia e jornalista.
Quem me telefona e eu, sobremorremos
neste mundo de burocracia e justiça esmagada.
 
Milhares de atropelos esquecidos se acumulam
na lista negra dos rejeitados.
Pedidos de vida ou morte são tristemente ignorados
pelo senhor careca que come o seu pão com atum à noite.
 
Eu denuncio a imprudência,
a voz silenciada dos invisíveis,
às autoridades hipócritas que vendem morte,
e que extirpam cura.
 
Sentimo-nos solitários neste pedaço de cimento frio.
Outro caso se enferruja na bandeja dos desesperados
enquanto o senhor careca volta a comer o seu pão com atum à noite.