Mostrar mensagens com a etiqueta paola assad barbarino. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta paola assad barbarino. Mostrar todas as mensagens

22 julho 2016

paola assad barbarino

Bolígrafos negros

3.

Observo mi reflejo inerte en tu mirada soñolienta y triste. Hueles a sábana barata y a saliva apresurada.

Te beso

y no sé si es tu frente o el sudor. Pero lo adopto…

…casi para pertenecerte más.

Mi rostro está impreso en la almohada: la testigo que salió más maltratada. Tiene una mueca dibujada con labial, un borrón hecho de rímel, una franja de algún fluido o tal vez sus lágrimas por estar sucia. Me lamento en silencio. Con ella y con todos los que tuvieron que presenciar una danza estruendosa e inexperta.


Esferográficas pretas

3.

Observo o meu reflexo inerte no teu olhar sonolento e triste. Cheiras a lençóis baratos e a saliva apressada.
Beijo-te
e não sei se é a tua testa ou o teu suor mas adoto-o…
quase para te pertencer mais.
O meu rosto está impresso na almofada: a testemunha que ficou mais mal tratada. Tem um esgar desenhado pelos lábios, uma mancha de rímel, uma faixa de algum fluido ou talvez as suas lágrimas por estar suja. Queixo-me em silêncio. Com ela e com todos os que tiveram que presenciar uma dança estrondosa e inexperiente.