Cielo, no quieras
protegerme,
no cubras hoy de
azul mi exaltación,
que quiero hundirme
arriba, dentro
del vacío, en la
verdad
sin muerte y sin
infancia
del ahora.
Protege a los más
débiles,
no a mí,
que hoy puedo ver
más allá
y agradecer mi nada.
Céu,
não me queiras proteger
não
cubras hoje de azul a minha exaltação
que
eu quero fundir-me acima, dentro
do
vazio, na verdade
sem
morte e sem infância
do
agora
Protege
os mais débeis,
não
a mim,
que
hoje posso ver mais além
e
agradecer o meu nada