Escape
When foxes eat the last gold grape,
And the last white antelope is killed,
I shall stop fighting and escape
Into a little house I'll build.
But first I'll shrink to fairy size,
With a whisper no one understands,
Making blind moons of all your eyes,
And muddy roads of all your hands.
And you may grope for me in vain
In hollows under the mangrove root,
Or where, in apple-scented rain,
The silver wasp-nests hang like fruit.
Escape
Quando as raposas comerem as últimas uvas douradas
e se mate o último antílope branco,
deixarei de lutar e fugirei
para uma casa pequena que irei construir.
Mas antes encolher-me-ei até ao tamanho de uma fada,
com um sussurro que ninguém entenda
fazendo luas cegas de todos os vossos olhos
e caminhos enlameados pot todas as vossas mãos.
E em vão me buscareis às cegas
em buracos sob as raízes do mangue
ou onde, entre a chuva que cheira a maçãs,
os ninhos prateados das vespas se penduram como frutos.