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28 novembro 2013

elena andreyev

(...)

Une fois sur le pont ce sont les filets qui délestés indiquent le fourmillé le grésillé des radios mais en chair au moins en fer

  déplié d'échelle à peine sonore

  froufrou de rideaux perlés voici mon épicière moustachue
   sauvée
   damnée
  on finit par se ressembler après tant d'années

pensée de gare
     tristesse enregistrée je salue un ciel
particulièrement réussi
chuchoté à l'ombre de l'ombre
     ce violet-là inventé au cours d'une visite très imprévue
celle d'une pièce posée sur la nuit en reflet glacé feuilleté
suivant des dallages qui ne regardent pas
très imprévu aussi le goût impromptu de ses fruits
rompus comme le sens est un fruit
ressemblant
en mots inutile de le dire
au ruissellement
au plaisir
s'ouvre
le souvenir   d'un théâtre au moment même

(...)


 (...)

Uma vez sobre a ponte são as redes que deslastradas indicam o emaranhado o ruído das ondas dos rádios mas em carne pelo menos em ferro

  desdobrado de escada de mão quase sem som

  rumor de cortinas perladas eis a minha merceeira de bigode
   salva
   danada
  acabamos por nos assemelhar depois de tantos anos

pensamento de gare
     tristeza registada eu saúdo um céu
particularmente conseguido
sussurrado à  sombra da sombra
     aquela violeta inventada durante uma visita muito imprevista
essa de um quarto posto sobre a noite em reflexo gelado folheado
seguindo pavimentos que não olham
muito imprevisto também o gosto em improviso dos seus frutos
partidos como o sentido é uma fruta
parecendo-se com
em palavras inútil dizê-lo
o escoamento
o prazer
abre-se
a lembrança  de um teatro do próprio momento

(...)