Mostrar mensagens com a etiqueta camila sosa villada. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta camila sosa villada. Mostrar todas as mensagens

18 junho 2021

camilia sosa villada

 

Helsinki


Hay que agradecer al hombre que tuvo la idea de poner un banco frente al mar.

Y al obrero que lo ancló al cemento de la vereda y tal vez suspiró al terminar su trabajo

y miró el paisaje que ahora contemplo: el mar Báltico y los barcos que lo cruzan.

Y el templo que hicieron esas manos a las cuales rendirles honor.

Las manos que tomaron las herramientas, cavaron en la tierra, sembraron los árboles, y recogen las hojas cuando comienza el frío,

sin quemarlas jamás, las dejan volver a la tierra.


Helsínquia


Temos que agradecer ao homem que teve a ideia de pôr um banco em frente ao mar.

E ao operário que o ancorou ao cimento da calçada e talvez tenha suspirado ao terminar seu trabalho

e olhou para a paisagem que agora contemplo: o mar Báltico e os navios que o cruzam.

E o templo que fizeram essas mãos às quais prestar homenagem.

As mãos que pegaram nas ferramentas, cavaram a terra, semearam as árvores, e recolhem as folhas quando começa o frio,

sem nunca as queimar, deixam-nas voltar à terra


 … lo cierto es que la poesía no admite técnicas ni métodos. Busca el vacío. De esa sensación de impotencia, de invalidez frente a lo absurdo de escribir un poema, extraigo un aprendizaje. No se llega al poema sabiendo algo, se entra en él completamente ignorante y se sale de él más ignorante aún.

... a verdade é que a poesia não admite técnicas nem métodos. Procura o vazio. Dessa sensação de impotência, de invalidez diante do absurdo de escrever um poema, extraio uma aprendizagem. Não se chega ao poema sabendo algo, entra-se nele completamente ignorante e sai-se dele mais ignorante ainda.