Mostrar mensagens com a etiqueta antonia pozzi. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta antonia pozzi. Mostrar todas as mensagens

18 fevereiro 2012

antonia pozzi

Paura

Nuda come uno sterpo
nella piana notturna
con occhi di folle scavi l’ombra
per contare gli agguati.
Come un colchico lungo
con la tua corolla violacea di spettri
tremi
sotto il peso nero dei cieli.



Medo

Nua como uma vara
em chão noturno
com olhos de loucura escavas a sombra
para contar as emboscadas.
Como um açafrão-do-prado
com a tua corola violácea de espectros
tremes
debaixo do negro peso dos céus



E tu non dire

ch’io perdo il senso e il tempo

della mia vita –

se cerco nella sabbia

il sole e il pianto

dei mondi –

se getto nelle cose la mia anima

più grande –

e credo ad immense magie.


E tu não digas

que eu perco o sentido e o tempo

da minha vida -

se procuro na areia

o sol e o choro

dos mundos -

se ponho nas coisas a minha alma

maior –

e creio em imensas magias.