Mostrar mensagens com a etiqueta fadir delgado. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta fadir delgado. Mostrar todas as mensagens

07 março 2012

fadir delgado

Ojo de pez

Ahora las hélices duermen
se dejan cuidar por los ojos soñolientos de los perros
Las veo como soles muertos condenados
por una diosa antigua
Y a veces como caracoles extraños
ofreciendo abrazos
Hay hélices con ojos de pez
Hélices heridas esperando la cura de Asclepio
o una bendición balsámica
aguardando por el viento del sur
Adivinando el próximo gesto del círculo blanco
queriendo imitar el calendario lunar
Las percibo como comedias trágicas
como el mundo subterráneo de las hormigas
Asusta cuando atisbo en ellas el tártaro de Hades

Las hélices también son ninfas que
cuidan las lluvias cuando los perros duermen
Se divierten con los caballos blancos del sol
viajeros legendarios del cielo

Aquí me hablas de hélices abiertas
Yo te hablaré de sus fiestas al óxido
De sus mitos de hierro
De la gloria que inauguras cuando
te sientas en ellas para contar el tiempo.
Para contarte


Olho de peixe

Agora as hélices dormem
entregam-se aos cuidados dos olhos mortiços dos cães
Vejo-as como sóis mortos condenados
por uma deusa antiga
E às vezes como caracóis estranhos
oferecendo abraços
Há hélices com olhos de peixe
Hélices feridas esperando o remédio de Asclépio
ou uma bendição balsâmica
aguardando pelo vento do sul
Adivinhando o próximo gesto do círculo branco
Querendo imitar o calendário lunar
Entendo-as como comédias trágicas
como o mundo subterrâneo das formigas
Espantam-me quando lhes vislumbro o tártaro de Hades

As hélices também são ninfas que
tratam das chuvas quando os cães dormem
Brincam com os cavalos brancos do sol
viajantes lendários do céu.

Aqui me falas de hélices abertas
Eu falar-te-ei dos seus mimos ao óxido
Dos seus mitos de ferro
Da glória que inauguras quando
nelas te sentas para contar o tempo.
Para te contares.