Mostrar mensagens com a etiqueta teresa gómez. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta teresa gómez. Mostrar todas as mensagens

04 dezembro 2018

teresa gómez


Si…

Si tu lengua en mis pechos desatara
una tormenta oscura de deseo.
Si pusieras silencios en mi espalda
y en mi pubis razones, o tu aliento.

Si no te acuchillara el horizonte
con ese miedo antiguo que desprendes.
Si tus audaces sueños como el bronce
brillaran en mi risa y en mi frente.

Si me soplara viento hasta tu cuello.
Si me incendiara sol hasta tus hombros.
Si me arrastrara lluvia hasta tu fuerza.

Si me creciera luna hasta tu pelo.
Si me rizara mar hasta tus ojos.
Si me llovieras tú, si me llovieras…

Se…

Se a tua língua em meus peitos desatasse
uma tempestade escura de desejo.
Se depositasses silêncios nas minhas costas
e no meu púbis razões, ou o teu sopro

Se o horizonte não te esfaqueasse
com esse medo antigo que desprendes.
Se os teus audazes sonhos como o bronze
brilhassem no meu riso e na minha testa.

Se me soprasse vento até ao teu pescoço.
Se me incendiasse sol até aos teus ombros.
Se me arrastasse chuva até à tua força.

Se me crescesse lua até aos teus cabelos.
Se me ondeasse mar até aos teus olhos.
Se me chovesses tu, se me chovesses...