Mostrar mensagens com a etiqueta stefania di leo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta stefania di leo. Mostrar todas as mensagens

10 dezembro 2023

stefania di leo

 
Fuera de este poema no habrá más tragedias.
La muerte es un pez nadando a medianoche,
un fragmento miserable en un manto de cenizas.
No hay espacios para mudarnos de sitio,
ni hundir la intención en desamparos.
No seré más, poeta escondida,
guardaré el secreto escrito sobre la cumbre,
proclamando un pacto con los dioses.
En el Parnaso, cuando un dios muere,
la noche finge tropezar con la lluvia.
Agónica la procesión llorando al ser inmortal.
Cuando vuelvan las tormentas,
cuando un sol apresado brille en otro planeta,
mis versos brotaran a ras de tierra,
entre surco y surco
entre promesa y promesa.
 
 
Fora deste poema não haverá mais tragédias.
A morte é um peixe nadando à meia-noite,
um fragmento miserável num manto de cinzas.
Não há espaço para mudar de lugar,
nem afundar a intenção em desamparo.
Não serei mais, poeta escondida,
guardarei o segredo escrito sobre o cume,
proclamando um pacto com os deuses.
No Parnaso, quando um deus morre,
a noite finge tropeçar na chuva.
Agónica a procissão chorando ao ser imortal.
Quando as tempestades voltarem,
quando um sol rápido brilhar noutro planeta,
os meus versos brotarão rente ao chão,
entre sulco e sulco
entre promessa e promessa.