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14 outubro 2021

elizabeth siddal

 

I care not for my Lady’s soul

Though I worship before her smile;

I care not where be my Lady’s goal

When her beauty shall lose its wile.


Low sit I down at my Lady’s feet

Gazing through her wild eyes

Smiling to think how my love will fleet

When their starlike beauty dies.


I care not if my Lady pray

To our Father which is in Heaven

But for joy my heart’s quick pulses play

For to me her love is given.


Then who shall close my Lady’s eyes

And who shall fold her hands?

Will any hearken if she cries

Up to the unknown lands?



Não me preocupo com a anima da minha senhora,

embora noutros tempos tivesse idolatrado o seu sorriso;

Não me importo com o seu término

mesmo quando a sua beleza perder potência.


Deposito-me aos pés da minha senhora

alucinado olhar através dos seus olhos de fora

Sorrindo ao pensamento de quão o meu amor será fuga

no momento da morte da sua reverberante beleza.


Não quero saber se a minha Senhora reza

Ao nosso Pai que está no Céu

Mas por alegria pulsam as rápidas sístoles do meu coração

Para mim o amor dela é adquirido.


Quem fechará então os olhos da minha senhora

E quem lhe cruzará as mãos?

Haverá algum escutador

Até às terras desconhecidas?


21 agosto 2018

elizabeth siddal



Worn Out

Thy strong arms are around me, love
My head is on thy breast;
Low words of comfort come from thee
Yet my soul has no rest.

For I am but a startled thing
Nor can I ever be
Aught save a bird whose broken wing
Must fly away from thee.

I cannot give to thee the love
I gave so long ago,
The love that turned and struck me down
Amid the blinding snow.

I can but give a failing heart
And weary eyes of pain,
A faded mouth that cannot smile
And may not laugh again.

Yet keep thine arms around me, love,
Until I fall to sleep;
Then leave me, saying no goodbye
Lest I might wake, and weep

Esgotada

Os teus braços fortes encintam-me,
Enamoram-se meus cabelos dos teus ombros ;
Dóceis verbos de consolo se me abatem
Continuando meu coração sem sossego

Só uma faúlha trémula me fica
Que nunca poderá ser nada
Excepto um pássaro de asas partidas
Fugindo inconsequentemente de ti.

Não te posso dar o amor
Que meu já não é.
O amor que me bateu e derrubou
Na neve cegante

Só te posso dar um coração ferido
E uns olhos esgotados pela dor,
Uma boca perdida não consegue sorrir,
E talvez nunca volte a rir.


Mas encinta-me com os teus braços, amor,
Até que o sonho me arrebate;
Nessa altura deixa-me, não te despeças,
Exceto se acordar, envolta em pranto.