Mostrar mensagens com a etiqueta gabriela d´arbel. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta gabriela d´arbel. Mostrar todas as mensagens

26 abril 2017

gabriela d´arbel

No existe cabeza ni cola, sólo unos centímetros del reptil
que se desliza entre los arbustos.
No comienzan ni terminan las escamas,
todo amarrado a la tierra, costuras que me ponen de buenas.

En la tarde la luz es suficiente para iluminar nuestra expresión.
No tiene plumas ni es monstro mitológico,
es un domingo sin tráfico, donde pruebo de nuevo los alfajores.

Me retiro un poco de la escena. La tarde esta a la mitad,
es un tráiler que se atasca sin poder dar la vuelta.
No me gustan repasar detalles, ni fechas, ni sobrenombres,
ni las placas de bronce en los muros.

Nem cabeça nem cauda, apenas centímetros do réptil
que desliza entre os arbustos.
Não começam nem acabam as escamas,
tudo amarrado à terra, costuras que me estrelizam.

Pela tarde a luz é suficiente para iluminar a nossa expressão.
Não tem plumagem não é monstro mitológico,
é um domingo sem trânsito, onde provo de novo os alfajores.

Saio um pouco de cena. A tarde está em metade,
é um trailer que se gruda sem poder dar a volta.
Não aprecio rever detalhes, datas, apelidos,
nem as placas de bronze nas paredes.