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13 outubro 2019

cleofé campuzano


Distancia entre piedras

I
Con el quejido que hay aquí,
con la arena que medra
el pozo de las cosas.

Llámame desde la pared afilada,
desde la aguja oculta de la sal.
Deja ir mi mano. De la sombra,
el sol difunto.

Llámame desde el instante
indispensable del dolor,
desde el recuerdo de las suertes
perdidas en olvido natal.

II
Dos pendientes versadas
hacia el pronunciamiento
del ático ingrávido, habitan, hablan.

De todo cuanto queda: viejo, nuevo,
enigmático: piedra.


Distância entre pedras

I
Com o queixume aqui solto,
com a areia que difunde
o poço das coisas.

Chama-me a partir da parede aguçada
a partir da agulha oculta do sal.
Deixa ir a minha mão. Da sombra,
o sol defunto

Chama-me a partir do instante
indispensável da dor,
a partir da lembrança das sortes
perdidas em esquecimento natal.

II
Dois declives versados
para a declaração
do sótão sem peso, habitam, falam.

De tudo o que fica: velho, novo,
enigmático: pedra.