La mer fracasse les tempes de la ville.
Pas de brise-lames.
Le vent s’engouffre sous les portes.
Là où la terre a souffert, elle rougit.
L’œil sèche sa blessure au soleil.
La main vorace est insatiable de papier.
Sous le vrombissement des machines,
quelque chose se tente, s’articule.
O mar estilhaça as têmporas da cidade
Não há molhe.
Devora-se o vento pelas frinchas.
Aí ruge a terra onde sofreu.
O olho seca a sua ferida ao sol.
A mão voraz está insaciável de papel.
Na ocorrência sonora das máquinas,
qualquer coisa se tenta e articula.