What
I Didn’t Know Before
was
how horses simply give birth to other
horses.
Not a baby by any means, not
a
creature of liminal spaces, but a four-legged
beast
hellbent on walking, scrambling after
the
mother. A horse gives way to another
horse
and then suddenly there are two horses,
just
like that. That’s how I loved you. You,
off
the long train from Red Bank carrying
a
coffee as big as your arm, a bag with two
computers
swinging in it unwieldily at your
side.
I remember we broke into laughter
when
we saw each other. What was between
us
wasn’t a fragile thing to be coddled, cooed
over.
It came out fully formed, ready to run.
O
que eu antes não sabia
era
como os cavalos simplesmente dão à luz
outros
cavalos. Não um bebé de modo algum, não
uma
criatura de espaços liminares, mas sim uma
besta
de quatro patas empenhada em andar, resfolegando
atrás da mãe. Um cavalo dá caminho a outro
cavalo
e então de repente existem dois cavalos,
assim
mesmo. Foi assim que te amei. Tu,
saindo
do longo comboio de Red Bank levando
um
café tão grande quanto o teu braço, um saco pesado com dois
computadores basculando
ao
teu lado. Recordo que nos desatamos a rir
quando
olhamos um para o outro. O que existia entre
nós
não era uma coisa frágil que exigisse mimo ou trato
especial.
Apareceu plenamente feito, pronto para correr.