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27 setembro 2023

teresa iturriaga osa

 
Entre los riscos
 
…..Merodeo el silencio con suelas de barro.
Entro en la selva.
Abro la puerta hasta su desembocadura.
 
A mi paso, los líquenes encienden alfombras de velas,
sus ocres caídos bailan por doquier.
Apago el quinqué,
dejo pasar aquella vieja sombra fermentada de huesos con forma de ilusión.
La memoria quebrada ya no me sirve para escalar árboles por los cauces del río.
 
Sólo el lenguaje de los pájaros baja y sube una vara de lluvia desde el abismo.
La niebla mensajera asoma su tez más oscura,
se pone en pie y limpia las trizas sin ruido.
Crece el sonido de la campana de bronce,
arde el iris en su nido de búho.
 
Duerme la espuma de vidrio.
Se desborda el aljibe.
Y las voces de la casa llaman al gavilán de los riscos.


 
Entre os penhascos
 
.....  Vagueio pelo silêncio com solas de barro.
Entro na selva.
Abro a porta até à sua desembocadura.
 
À minha passagem, os líquenes acendem tapetes de velas,
Seus ocres caídos dançam por toda o lado.
Apago o candeeiro de petróleo,
deixo passar aquela velha sombra fermentada de ossos com forma de ilusão.
A memória quebrada já não me serve para escalar árvores pelos leitos do rio.
 
Só a linguagem dos pássaros desce e sobe uma vara de chuva vinda do abismo.
A névoa mensageira aparece em sua tez mais escura,
levanta-se e limpa os pedaços sem barulho.
Cresce o som do sino de bronze,
Arde a íris no seu ninho de coruja.
 
Dorme a espuma de vidro.
Transborda o algibe
E as vozes da casa chamam o gavião dos penhascos.