NIENTE TI RENDE
docile creatura
nemmeno il siero che secerni
dalle mani e non coagula – solo punge
se ti strappi con le unghie ogni giorno
un filo di tessuto. A volte cerco
di sedarti, schivo i tuoi calci, ti chiedo
di attendere un nuovo germoglio
quando al mattino spettri di luce
ci risvegliano dal pallido incubo
della giovinezza.
NADA
TE DEVOLVE dócil criatura
nem
sequer o soro que segregas
das
mãos e não coagula - só coça
se
arranhares com as unhas todos os dias
um
fio de tecido. Às vezes tento
acalmar-te,
evito os teus pontapés, peço-te
que
esperes um novo botão
quando
de manhã espectros de luz
nos
acordam do pálido pesadelo
da
juventude