I
Repito tu nombre de sonido abrasador,
tumulto de monedas de cobre,
y también de escocida tonalidad avellana
—aspirante a alcanzar la mansedumbre—
que habla por ti y por todos nosotros en nuestra más elevada industria.
Un día hiciste una elección: ser doliente
para que el mundo no te mereciera.
Como las comadrejas acechan los ojos de los ahorcados,
así aguardas tu inhumano turno
hecho de exceso de ceniza insensata y
conteniendo la respiración con todo el aire residual de tu infancia.
Aroma a glicinas en el viento del norte
cuando ya no hay leche caliente en los pechos de tu madre
ni hay celdas sin ventanas que den a mar alguno
I
Repito o teu nome de som abrasador,
tumulto de moedas de cobre,
e também de magoada tonalidade avelã
-aspirante a alcançar a mansidão-
que fala por ti e por todos nós na nossa mais alta indústria.
Um dia fizeste uma escolha: ficar de luto
para que o mundo não te merecesse.
Como as doninhas espreitam os olhos dos enforcados,
assim aguardas a tua vez desumana
feita de excesso de cinza insensata e
contendo a respiração com todo o ar residual da tua infância.
Aroma de glicínias no vento do norte
quando já não há leite quente nos seios da tua mãe
nem celas sem janelas que dêem para qualquer mar