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04 setembro 2019

annelyse simão


des poètes d’antan sommes-nous différents
quand une absence un silence imprévus
suscitent douleurs corporelles pincements
du cœur mieux vaut se taire et vider ridicule

aujourd’hui dans le bus le regard d’un vieillard
s’est penché aussi loin que la vitre permet
poursuivre la silhouette blanche élégante
d’une femme étonnante il a fui de la tête
quand il s’est vu regardé pour ce vif attrait
involontaire on a beau dire que ça fout l’camp

il est plaisir des yeux qui attache aussi fort
que plaisir de la bouche et de jambes mais halte
aux plaintes des humains caducs ils apitoient
nous refoulerons liaison servile


poetas de antanho seremos diferentes
quando uma ausência, um silêncio imprevisto
suscitam dores corporais estertores
do coração melhor, vale a pena calar e esvaziar o ridículo

hoje, no autocarro, o olhar de um velhote
pendurou-se quanto a janela permite
perseguir a elegante silhueta branca
de uma mulher espantosa, ele fugiu da cabeça
quando se viu visto por essa viva atração
involuntária pode-se dizer que se passa algo

é o prazer dos olhos que prende tanto
quanto o prazer da boca e das pernas, mas continua
nas queixas dos humanos caducos que eles apaziguam,
nós reprimiremos a servidão servil