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14 setembro 2021

olga sanz

 

Sin título


«Quien arroja libertad no reconoce el paño»

le dije al cuadro.

Solo vi formas

y se expuso erguido, juzgándome.

Sus cuernos, orientados hacia el norte

(como si el musgo creciera en otra dirección),

afilados y cobrizos.

No soy yo, no soy yo.

El mecanismo giratorio de la duda.


«Quien imagina caminos no llega nunca» respondió.



Sem título


«Quem lança liberdade não reconhece o pano»

disse ao quadro.

Só vi formas

e expôs-se ereto, julgando-me.

Seus cornos, virados para norte

(como se o musgo crescesse noutra direcção),

afiados e cobreados.

Não sou eu, não sou eu.

O mecanismo giratório da dúvida.


«Quem imagina caminhos nunca chega» respondeu.