Mostrar mensagens com a etiqueta beatriz russo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta beatriz russo. Mostrar todas as mensagens

15 novembro 2016

beatriz russo

Entre la mujer y la primera niña hay un espacio de arena y vidrio. Gira el tiempo en su moción irreverente como un diábolo de esquirlas. Me incomoda su simetría. La nebulosa se origina cuando agito la tempestad que hay en mi mano. Entonces se enturbia el agua en su esfera de luz. Copos de tinta negra flotando como cadáveres tempranos. Son los insectos oscuros de la fiebre. Chocan contra la membrana del tránsito entre relojes. Van dejando sus vísceras sobre el parabrisas de un llanto. Llueve o lloro. Es lo mismo. La nada no tiene sangre, tan solo permanece en su canto.


Entre a mulher e a primeira menina há um espaço de areia e vidro. Roda o tempo na sua moção irreverente como um diábolo de estilhaços. Incomoda-me a sua simetria. A nebulosa origina-se quando agito a tempestade que há na minha mão. É quando se turva a água em sua esfera de luz. Flocos de tinta negra flutuando como cadáveres prematuros. São os insetos escuros da febre. Chocam contra a membrana do trânsito entre relógios. Vão deixando as suas vísceras sobre o para-brisas de um pranto. Chove ou choro. É o mesmo. O nada não tem sangue, apenas permanece no seu canto.