Un soir,
Avant de manger mon
orange,
Je serai tuée ;
Il est aussi
possible
Qu’avant de
prendre un peigne
Pour mes cheveux
légers,
Condamnée,
Je serai coupée en
morceaux ;
Quand arrive la
guerre,
Elle me reconnaît à
l’odeur,
Et de loin, pousse
un cri.
C’est la petite
fille en blanc
Dans le feu, qui se
moquait de mes idées.
Em uma noite,
antes de comer a
minha laranja,
matar-me-ão;
Também é
possível
que antes de
pegar num pente
para os meus
cabelos finos,
condenada,
cortar-me-ão em
pedaços;
Quando a guerra
chega
reconhece-me pelo
cheiro,
e ao longe emite
um grito.
É a rapariguinha
em roupa branca
No fogo, que
gozava com as minhas ideias.