Bisogna distendersi fronte a terra e annusare
l’esalazione
dell’esistenza intera
poi metterci di lato
per dissotterrare l’infinito
quel paesaggio
troncato nel pendio
addentarne la
caduta.
Bisogna fissare
l’ago della bilancia
la luce dei papaveri
allungata contro l’oscurità
imparando a
trattenere il mondo
sotto le scarpe.
Temos
que nos deitar no chão e sentir o cheiro
da
exalação da existência toda
depois
por-mo-nos de lado para desenterrar o infinito
essa
paisagem truncada na encosta
paisagem
infinita e truncada na encosta e
morder
a queda.
Precisamos
fixar a agulha da balança
a
luz das papoilas estendida contra a escuridão
aprendendo
a suster o mundo
na
sola dos sapatos.