Mostrar mensagens com a etiqueta hanni ossot. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta hanni ossot. Mostrar todas as mensagens

17 agosto 2009

hanni ossot


DESEO REPARTIR ESTA MEMORIA

Deseo repartir esta memoria que me dirige a otras estaciones.
Si una mañana, sobre puentes y avisos luminosos, juego
a unas manos de cinco años atrás, tengo el valor de entregarlas en
cualquier confitería: tiempo de desperdiciar el Tiempo.
Esta tarde he vendido hasta la última palabra y ahora atesoro
vacuidades
Si las cosas brillan o dejan de brillar, apenas logro distinguirlo

Atravieso un sonido único de trompeta para borrar toda sensación

El hilo que me ata a la realidad son los gritos de una conserje
cuando llega el basurero. Y esta tristeza de afuera hacia adentro,
como venida. Y los dibujos de paredes viejas contando,
pálidas de esperar la lluvia
O es que esperan lo contrario
acaso es natural ese mutismo

También estos pliegues de cemento preguntan



DESEJO PARTILHAR ESTA MEMÓRIA

Desejo partilhar esta memória que me leva para outras estações
Se uma manhã, por pontes e sinais luminosos, brinco
a umas mãos de há cinco anos, tenho o valor de as entregar em
qualquer confeitaria: tempo de desperdiçar o Tempo.
Esta tarde vendi até à última palavra e agora entesouro
vacuidades.
Se as coisas brilham ou deixam de brilhar, apenas consigo distinguir

Atravesso um som único de trompete para apagar qualquer sensação

O fio que me ata à realidade são os gritos de uma porteira
quando chega o homem do lixo. E esta tristeza de fora para dentro,
como vinda. E os desenhos de paredes velhas contando,
pálidas de esperar a chuva
Ou estão à espera do contrário
Talvez seja natural esse mutismo

Também estas rugas de cimento perguntam