Deja que amanezcan los poblados en grises,
que el pecho respire y se aventure
a fenecer sobre los sapos.
Deja que la afiladura de las lenguas
nos degüellen festivamente
sobre los vasos rotos
y el lúpulo gaseoso de la ironía.
Deja que el ojo del huracán nos absuelva
y que parta con el dolor
la ignominia que nos azota
con su máximo sucio poder
y sucumbamos
bañados en llanto
Para que llueva,
Para que llueva siempre.
II
Deixar amanhecer as aldeias em cinzentos
Deixar amanhecer as aldeias em cinzentos
o peito em aspiração na aventura
de fenecer sobre os sapos.
Deixar que o amolamento das línguas
nos degole em festivo
sobre os copos quebrados
e o lúpulo gasoso da ironia.
Deixar que o olho do furacão absolva
e parta com a dor
a ignomínia que açoita
com o seu máximo sujo poder
e sucumbe
em molhadas de pranto
Para que chova,
Para que chova sempre.