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02 setembro 2021

cécile mainardi

 

la fois que je ne peux pas commencer autrement qu’en commençant en même temps que commence le degré de vallonnement, en même temps que le degré de vallonnement nous entraîne dans plus doux et plus exquis que le vallon lui-même, dans une avalanche de ralentissement, où de toute éternité nous descendons, depuis que Corot nous y fait descendre, car le degré indicible du vallon dessine à lui seul le chemin d’une promenade à laquelle nous ne décidons rien ni plus qu’à notre histoire qui s’y confond au point d’y noyer sa substance, mais est-ce encore descendre que descendre dans autant de douceur de pente, dans une avalanche de ralentissement, dans le taffetas de sa révérence, à croire que sa révérence à la réalité, nous sommes pris dedans, elle se sert de nous qui marchons pour la faire, et c’est ainsi que nous ne descendons pas mais nous montons


vez que eu não posso começar outra coisa que começando ao mesmo tempo que começa o grau da eira encolinada, ao mesmo tempo que o grau de eira encolinada nos arrasta para algo mais suave e raro que o próprio vale, numa avalanche de abrandamento, de onde de toda a eternidade descendemos, desde que Corot nos fez descer, pois o grau indizível do vale, por si só, desenha o caminho para um passeio sobre o qual nada decidimos, nem sequer com a nossa história, que se confunde a ponto de afogar a sua substância, é ainda descer que descer no tanto de doçura do declive, numa avalanche de abrandamento, no tafetá da sua reverência, a acreditar que a sua reverência à realidade, estamos presos nela, ela está a usar-nos para a fazer, e é assim que não descemos, mas subimos.