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31 dezembro 2022

meena kandasamy

 

Backstreet girls

(To the moral police)


This woman, she is the slut.

And that girl over there,

she is the glutton.

And I am a bitch with tattoos on my lusty thighs.

This dark lady has storm in her speech,

That one strikes gold as part-time witch,

And i am a shrew with summers in my name.


Tongues untied, we swallow suns.

Sure as sluts, we strip random men.

Sleepless. There's stardust our lids.

Naked. There's self-love on our minds.

And yes, my dears, we are all friends.


There will be no blood on our bridal beds.

We are not the ones you will choose for wives.

We are not the ones you can sentence for life.



As raparigas da rua escura

(Para a polícia da moral)


Esta mulher, é a puta. E aquela miúda ali,

ela é a insaciável. E eu sou

a vadia com tatuagens nas ancas luxuriosas.

Esta dama negra leva tempestade na sua fala,

Esta outra ataca o ouro como uma bruxa em part-time,

E eu sou uma harpia com verões no meu nome.


Línguas soltas, engolimos sóis.

Como vadias, tiramos a roupa de homens ao acaso.

Sem sonho, há pó de estrelas nas nossas pálpebras.

Nus. Há amor próprio nas nossas mentes.

E sim, meus queridos, somos todos amigos.


Não haverá sangue nas nossas camas de núpcias.

Não somos aquelas que tu escolherás para esposa.

Não somos aquelas às quais podes impor uma sentença de vida