Mostrar mensagens com a etiqueta izaskun gracia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta izaskun gracia. Mostrar todas as mensagens

10 dezembro 2012

izaskun gracia



mis héroes siempre tuvieron el corazón que me faltaba
y asaltaron los caminos el día en que la turba en la que clavé mis pilares se hundió en el fondo de arena que nos guardaba
mis héroes blandieron sus armas y me asesinaron
expoliaron los campos y el dolor de mis ríos
y agujas de fuego redujeron a cenizas mis huesos durante la caída
mis héroes se agotan a ritmo de raíces se satanizan desvaneciéndose vapor de sueño
y auguran días de viento y pasos en falso a escampar en otro rompiente


os meus heróis possuíram sempre o coração que eu não
assaltaram caminhos no dia em que o turbilhão onde os meus pilares se estacavam
se pantanou no fundo da areia que nos guaritava
brandiram meus heróis as suas armas para me assassinar
espoliaram os campos e a dor dos meus rios
agulhas de fogo reduziram a cinzas os meus ossos na queda
os meus heróis esgotam-se ao ritmo de raízes, satanizam-se
desvaiem-se em vapor de sonho
auguram dias de vento e passos em falso aurorando noutro rombo