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24 junho 2014

esther aguirreche


La herida y la muerte se anudan brevemente.
Amatistas crecen desde dentro de las pestañas,
un fragmento de cielo entristecido
teme haberte oído cantar por última vez.
Un silencio fantasmal se abre
como un abismo espeso,
susurros,
páramos del sueño.

***

Experta en disfrazar el temblor,
en adormecer desiertos rojos bajo las uñas
retornas a la hora del lobo:
un temor de infancia
deviene en un recuerdo compartido
una huella perdida
un quiebro que encuentra
su escondite en la línea de vértebras
de las que brota una emoción verdadera.

(El verso en cursiva pertenece al poemario 'Ararat' de Louise Glück)



A ferida e a morte enlaçam-se brevemente.
Ametistas crescem por dentro das pestanas,
um fragmento de céu entristecido
teme ter-te ouvido cantar pela última vez.
Um silêncio fantasmal abre-se
como um abismo espesso,
sussurros,
páramos do sonho.

***

Perita em disfarçar o tremor,
em adormecer desertos vermelhos sob as unhas
retornas à hora do lobo:
um temor de infância
torna-se uma recordação partilhada
um vestígio perdido
um quebranto que encontra
o seu esconderijo na linha de vértebras
donde brota uma emoção verdadeira.


(O verso em itálico pertence ao poemário 'Ararat' de Louise Glück)