Mostrar mensagens com a etiqueta eva r. picazo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta eva r. picazo. Mostrar todas as mensagens

20 fevereiro 2019

eva r. picazo


hay algo roto en el silencio
allí donde la pupila baila,
vemos amor domesticado
como un animal primario
la necesidad de comprender
cuantos pedazos seremos capaces
de sostener en las manos
un cuerpo incompleto llora,
como lloran las heridas nuevas
haciéndose ruido en el mapa
como lloran estos ojos
tan estúpidos
tan ajenos a mi

há uma implosão no silêncio
no lugar do baile da pupila,
estampido de amor amestrado
como um animal básico
a necessidade de compreender
quantos estilhaços seremos capazes
de suster nas mãos
um corpo incompleto chora,
assim choram as feridas novas
tornando-se ruído no mapa
assim choram estes olhos
tão estúpidos
tão alheios meus