Naji, 14. Philadelphia
A bench, a sofa, anyplace flat—
just let me down
somewhere quiet, please,
a strange lap, a patch of grass . . .
What a fine cup of misery
I’ve brought you, Mama—cracked
and hissing with bees.
Is that your hand? Good, I did
good: I swear I didn’t yank or glare.
If I rest my cheek on the curb, let it drain . . .
They say we bring it on ourselves
and trauma is what they feel
when they rage up flashing
in their spit-shined cars
shouting Who do you think you are?
until everybody’s hoarse.
I’m better now. Pounding’s nearly stopped.
Next time I promise I’ll watch my step.
I’ll disappear before they can’t
unsee me: better gone
than one more drop in a sea of red.
Naji, 14. Filadelfia
Num
banco, sofá ou qualquer superfície plana -
deita-me
apenas
nalgum
lugar silencioso, por favor,
num colo desconhecido, sobre a relva. . .
Que
refinada taça de miséria
te
trouxe, Mãe - partida
e
silvando com abelhas.
É
essa a tua mão? Olha, eu fiz
o
bem: juro-te que não andei a pressionar
nem
a lançar maus olhados.
Se
reclino a minha bochecha na calçada, deixa-a escorrer…
Dizem que andamos à procura
e que trauma é o que eles sofrem
quando se enfurecem e o mostram
berrando dos seus rutilantes veículos
Quem
julgas que és?
até ficarem todos roucos.
Já me sinto melhor. A pancada acabou.
Prometo-te que da próxima vez terei cuidado.
Ir-me-ei embora antes que me possam
ver: é melhor sair a correr
do que ser mais uma gota no mar de sangue.