voces
larga corre la espina
que fluye de tu nombre al mío,
aquello que zumba
entre flores de metal
o que ladra
como todas las horas
de todos los espejos.
lo que eres no se reduce a mis ojos.
hablas como la rama despellejada
de un sauce,
o como un murmullo de polen
que nunca grita
y nunca deja respirar.
vozes
longo corre o espinho
que flui do teu nome para o meu,
aquilo que zune
entre flores de metal
ou que ladra
como todas as horas
de todos os espelhos.
O que és não se reduz aos meus olhos.
falas como um ramo desfolhado
de um salgueiro,
ou como um murmúrio de pólen
que nunca grita
e nunca deixa respirar.