02 dezembro 2016

andrea lópez kosak


Papá echó raíces no había suelo
apenas espacio para las sombras
un crujido al ajustarnos
en otoño
pálidos nos confundimos
cuando se cerró la puerta
La herida
tiene que tomar aire, dijeron
los demás
espiábamos por un hueco
en la pared las manchas.




O paizinho lançou raízes não havia solo
apenas espaço para as sombras
um estalo para nos ajustarmos
no outono
pálidos nos confundimos
quando se fechou a porta
A ferida
tem que apanhar ar, disseram
os outros
espiávamos por uma fenda
da parede as manchas.

01 dezembro 2016

ana blandiana


Eu cred

Eu cred că suntem un popor vegetal,

De unde altfel liniştea

În care aşteptăm desfrunzirea?

De unde curajul

De-a ne da drumul pe toboganul somnului

Până aproape de moarte,

Cu siguranţa

Că vom mai fi în stare să ne naştem

Din nou?

Eu cred că suntem un popor vegetal-

Cine-a văzut vreodată

Un copac revoltându-se?


Eu creio

Creio que somos um povo vegetal

se fosse doutro modo, como alcandoraríamos à dolência

de estar à espera de sermos desfolhados?

Onde estaria a coragem

para iniciar o deslize num tobogan de sonhos

tão à beira morte,

com a certeza de podermos

nascer outra vez?

Creio que somos um povo vegetal

Quem já viu

uma árvore a revoltar-se?




Patria neliniştii


Aici este patria neliniştii,
Gata să se răzgândească
Din clipă în clipă
Şi, totuşi, nerenunţând să aştepte
Ceva nedefinit.
Aici este patria,
Între pereţii aceştia
La câţiva metri unul de altul,
Şi nici măcar în spaţiul întreg dintre ei,
Ci doar pe masa cu hârtii şi creioane
Gata să se ridice singure şi să scrie,
Schelete brusc animate ale unor condeie mai vechi
Nefolosite de mult, cu pasta uscată,
Lunecând pe hârtie frenetic
Fără să lase vreo urmă...
Aici este patria neliniştii:
Voi reuşi vreodată
Să descifrez urmele care nu se văd,
Dar eu ştiu că există şi aşteaptă
Să le trec pe curat
În patria mea A4 ?


A pátria do desassossego

Esta é a pátria do desassossego
Prestes a mudar de opinião
De um momento para o outro.
E, no entanto, sem renunciar a esperar algo indefinido.
Esta é a minha pátria
Entre estas paredes
A uns metros uns dos outros
E nem mesmo no espaço completo entre eles,
Só na mesa com papel e lápis
Dispostos a mexerem-se sozinhos e começarem a escrever,
Esqueletos animados bruscamente por
umas penas mais antigas,
Não usadas há muito tempo, com a tinta seca,
Que deslizam freneticamente sobre o papel
Sem deixar qualquer vestígio…
Esta é a pátria do desassossego
Conseguirei alguma vez
decifrar os vestígios que não se veem,
mas que sei que existem e que esperam
Que as passe a limpo
Na minha pátria A4?

30 novembro 2016

vanna andreini

Me impresiona mirar la sangre
que sube por la jeringa
me inmovilizo
dentro de la plaqueta de vidrio
que se colorea
mientras recupero la fuerza
por mirar

me impresiona cruzar puentes
no se mantener la vista fija
en la otra orilla
demasiado lejos
siempre demasiado lejos
y voy hipnotizada hacia
el borde
con la firme convicción
de que nada ni nadie podrá
evitar mi caída

con cada puente
reaparece
recurrente y demarcada
la pesadilla aquella
el auto de mi madre
una Dyane naranja
mi hermana y yo
sentadas atrás
veíamos pasar el paisaje sin saber
cómo detener el auto que
caía hacia el río
especularmente
adentro y afuera

no sé cruzar puentes
de ningún tipo
cruzar del italiano al español
fue entonces, a los 15, sentir el abismo
atraerme hacia sí
quedarse sólo con las miradas
mudas de una escena infinita

pasar hoy de uno a otro
es como nadar
y enfrentar la corriente
se puede estar entrenado
se puede conocer el río, los vientos
se puede sentir hasta cierto placer
al desvestirse para sumergirse
pero la llegada al otro lado
pone en riesgo mi cuerpo
que despacio
de vez en vez
se despoja de todo movimiento estético
para asirse a lo necesario
dar brazadas efectivas y resistir
y en la otra orilla
la confusión de un cuerpo cansado
la angustia de la recién llegada
siempre siempre recién llegada
de un lado y del otro
del curso del río.


Impressiona-me olhar o sangue
que sobe pela seringa
imobilizo-me
dentro da peça de vidro
que se colora
enquanto recupero a força
por olhar

Impressiona-me atravessar pontes
não manter a vista fixa
na outra margem
demasiado longe
sempre demasiado longe
e vou hipnotizada até à margem
com a firme convicção
de que nada nem ninguém poderá
evitar a minha queda

com cada ponte
reaparece
recorrente e demarcada
o pesadelo em que
o carro da minha mãe
uma Diane laranja
a minha irmã e eu
víamos passar a paisagem sem saber
como parar o carro que
caía para o rio
especularmente
dentro e fora

não sei atravessar pontes
de nenhum tipo
atravessar do italiano ao espanhol
foi então, aos 15, sentir o abismo
atrair-me para si
ficar apenas com os olhares
mudos de uma cena infinita

passar hoje de uma à outra
é como nadar
e enfrentar a corrente
pode estar-se treinado
pode conhecer-se o rio, os ventos
pode sentir-se até um certo prazer
em despir-se para submergir
mas a chegada ao outro lado
põe em risco o meu corpo
que devagar
uma vez por outra
se despoja de todo o movimento estético
para se agarrar ao necessário
dar braçadas efectivas e resistir
e na outra margem
a confusão de um corpo cansado
a angústia da recém chegada
sempre sempre recém chegada
de um lado e do outro
do curso do rio.

16 novembro 2016

adeline baldacchino


Tableau n°2 / Sisyphe
(« …aveugle qui désire voir et qui sait que la nuit n'a pas de fin, il est toujours en marche » - Camus)

Elle est épuisée, lasse de tant d’indignations, misère, effroi
sans regards jetés sur elle, n’avance plus, ne renonce pas
juste sauvage,
désunie d’elle-même,
féroce et qui n’attend rien pourtant
ne veut que porter ce caillou, qui retombe
le rocher roule encore.


Quadro n°2 / Sísifo
(« …cego que quer ver e sabe que a noite não acaba, está sempre em estando” - Camus)

Está esgotada, cansada por tanta indignação, miséria, medo
desvisualizada já não segue, não renuncia
apenas selvagem
divorciada de si mesma,
feroz sem esperar nada embora
nada mais quer senão trazer a preciosa pedra que redunda
o penhasco ainda a rolar



15 novembro 2016

beatriz russo

Entre la mujer y la primera niña hay un espacio de arena y vidrio. Gira el tiempo en su moción irreverente como un diábolo de esquirlas. Me incomoda su simetría. La nebulosa se origina cuando agito la tempestad que hay en mi mano. Entonces se enturbia el agua en su esfera de luz. Copos de tinta negra flotando como cadáveres tempranos. Son los insectos oscuros de la fiebre. Chocan contra la membrana del tránsito entre relojes. Van dejando sus vísceras sobre el parabrisas de un llanto. Llueve o lloro. Es lo mismo. La nada no tiene sangre, tan solo permanece en su canto.


Entre a mulher e a primeira menina há um espaço de areia e vidro. Roda o tempo na sua moção irreverente como um diábolo de estilhaços. Incomoda-me a sua simetria. A nebulosa origina-se quando agito a tempestade que há na minha mão. É quando se turva a água em sua esfera de luz. Flocos de tinta negra flutuando como cadáveres prematuros. São os insetos escuros da febre. Chocam contra a membrana do trânsito entre relógios. Vão deixando as suas vísceras sobre o para-brisas de um pranto. Chove ou choro. É o mesmo. O nada não tem sangue, apenas permanece no seu canto.

12 novembro 2016

rosa berbel

Poética del miedo

Deseo que este miedo no desaparezca
que conste férreo en todos
y en cada uno de los poemas que escriba
como una talla lenta
como un secreto apresurado

yo
deseo en toda mi generosidad y en mi palidez
desde las ruinas enfermas y desde el éxtasis
deseo
que el miedo se convierta en mi epitafio:

tengo miedo
soy un animal del miedo
soy incluso una bestia del miedo y beso
en mi inocencia
cientos de flores diminutas
decenas de cuerpos anónimos
y grito que este es mi jardín
que ahora este de aquí
es mi terror aséptico así
un miedo casi blanco casi transparente
casi hueco
un miedo casi adulto me nace del estómago
y me miente.


Poética do medo

Desejo que este medo não desapareça
que conste férreo em todos
e cada um dos poemas que escrever
como uma talha lenta
como um secreto apressurado

eu
desejo em toda a minha generosidade e palidez
a partir das ruínas enfermas e do êxtase
desejo
que o medo se converta no meu epitáfio:

tenho medo
sou um animal do medo
sou mesmo uma besta do medo e beijo
em minha inocência
centenas de flores diminutas
dezenas de corpos anónimos
e grito que este é o meu jardim
que agora o que está aqui
é o meu terror asséptico assim
um medo quase branco quase transparente
quase oco
um medo quase adulto nasce-me do estômago
e mente-me.

05 novembro 2016

leire bilbao

LABADORA

Zu hil zinen egunean labadora bat erosi nuen.
Atexka zabaltzean
oinak busti zitzaizkidan,
ezustean harrapatu ninduen urak.
Erreka urdinak ditut bularrean, badakizu,
itsasoak gainezka egiten dit ahotik.
Labadoraren eskotillatik itsasoari begira izan zen,
bat-batean xaboi eta trapu artean
olatuak eraman zintuela jakin nuen,
garbigailu barrura atzamarrak sartu
eta zure bila aritu nintzen alferrik.
Ahotik egin nuen negar
belarrietatik zilborretik
eskuetatik azaletik,
eta orain hildako ibaiak ditut zainetan,
eta labadora berri bat.


Máquina de lavar

No dia em que morreste comprei uma máquina de lavar.
Ao abrir a comporta
fiquei com os pés empapados,
a água apanhou-me de surpresa.
Bem sabes, rios azuis percorrem-me o peito
e o mar supura pela minha boca.
Foi nessa vez, olhando pela escotilha da máquina
para o mar, entre o sabão e os trapos sujos
que soube que uma onda te arrastou,
meti as mãos imediatamente na água ensaboada
procurando-te em vão entre a roupa
Chorei, pela boca, pelas orelhas,
pelas mãos, pela pele,
e agora tenho rios mortos sulcando as minhas veias,
e uma máquina de lavar nova

30 outubro 2016

nurit kasztelan

La molienda

Lo único que quiero
es provocar
un estado de tensión
en el que las cosas se rompan
y no haya ruido.

Funciono como las plantas,
si aspiro demasiado
me ahogo.

En Méjico me contaron
de una mujer
a medida que molía el maíz,
su brazo iba desapareciendo.

Soy como esa mujer
que se muele a sí misma
me escribo
y desaparezco.


A moagem

A única coisa que quero
é provocar
um estado de tensão
onde as coisas se quebram
sem haver ruído.

Funciono como as plantas,
se aspiro demasiado
afogo-me.

No México contaram-me
sobre uma mulher
à medida que moía o milho
o seu braço ia desapareciendo.

Estou como essa mulher
que a si mesma se mói
escrevo-me
e desapareço.



28 outubro 2016

lissette vera

REVOLVER

El revolver está dentro como un estornudo
que se avienta apenas llega el estruendo.
Pasa como una enturbiada sopa por el nudo de la garganta
me detiene invalida como una cruz de misa
y como una isla se detiene en mi mar.
El revolver aquieta la estación de invierno
para mantenerme en su gélido cuerpo,
entra por algún perdigón que he dejado escapar
y por algún silencio me escucha llorar.

El revolver no te va hacer volver
como cuando jugábamos a ser animales,
yo disparaba un trazo en medio de este apagón,
tú tiernamente te hacías el más blanco,
el más manso, el más muerto.

Estoy como siempre, siendo tú, siendo yo,
siendo cualquiera que se me pega como una migraña
en estas tardes de poco seso y poco sol,
que eliges desteñirte en mi calor
que prefieres mis caricias, mis gestos
mi materia en cualquier desquicio
mi reventar en cualquier rincón.

Estoy destejiendo, cercenando, esfumando,
enterrándome como un pequeño gusano
sin dejar rastro de esta melancolía
que solo se desinfecta si llega el sol a mi ventana.


REVÓLVER

O revólver está dentro como um espirro
que se aventa mal chega o estrondo.
Passa como uma turva sopa pelo nó da garganta
pára-me inválida como uma cruz de missa
e como uma ilha detém-se em meu mar.

O revólver aquieta a estação de inverno
para me manter em seu gélido corpo,
entra por algum perdigoto que deixei escapar
e por algum silêncio ouve-me a chorar.
O revólver não te vai fazer voltar
como quando brincávamos aos animais,
eu disparava um traço no meio deste apagão,
ternamente tu fingias ser o mais branco,
o mais manso, o mais morto.

Estou como sempre, sendo tu, sendo eu,
sendo qualquer um que se me pega como uma enxaqueca
nestas tardes de pouco siso e pouco sol,
que escolhes destingir no meu calor
que preferes as minhas carícias, os meus gestos
a minha matéria em qualquer transtorno
o meu rebentar em qualquer canto.

Estou a desmanchar, esburacando, esfumando
enterrando-me como um pequeno verme
sem deixar rasto desta melancolia
que só se desinfeta se o sol chegar à minha janela.



25 outubro 2016

emma villazón

Matutina
con juan ramírez en el oído

desde temprano los barcos semidormidos zarpan
los sembradíos son mares donde no todos ingresan
y gorras contra la rabia del sol caballos para aligerar
se ofrecen como promesas de comida sin gusanos

una mano fuerza para tener todos los “aquí” apretados
organizados más o menos programados en turnos de bujías
una mano astuta escribe un manual para que todos los “aquí”
sigan un camino pero de ese camino “aquí” hay que se hurtan

estando en él se sueltan de él: “yo p. e. iba por este camino-
y el camino se salió de mis pies” (J.R.) y el camino voló por su frente

penetra este tiempo vibra - la voz vibra y clavetea palabras
como deseando cazar unos apuros de ceniza y volarlos


Matutina
com juan ramírez no ouvido

desde cedo os barcos semi-adormecidos zarpam
os semeadouros são mares onde nem todos ingressam
e gorros contra a raiva do sol cavalos para domesticar
oferecem-se como promessas de comida sem vermes

uma mão força para ter todos “aqui” apertados
organizados mais ou menos programados em turnos de bugias
uma mão astuta escreve um manual para que todos os “aqui”
sigam um caminho mas desse caminho “aqui” se furtam

estando nele, dele se soltam: “eu, por exemplo, ia por esse caminho -
e o caminho saiu dos meus pés” (JR) e o caminho voou à sua frente

penetra este tempo vibra – a voz vibra e grampeia
como se desejasse caçar uns apuros de cinza e voá-los.

18 outubro 2016

natalia leiderman

cuando la vi con la cara hinchada
y la mitad del labio torcido
hacia abajo
no se me ocurrió nada para decirle
solamente sentí el ruido difuso
de un poema
como un gato arañando la puerta del fondo.


quando a vi com a cara inchada
e metade do lábio torcido
para baixo
não me ocorreu nada para lhe dizer
apenas senti o ruido difuso
de um poema
como um gato arranhando a porta do fundo

15 outubro 2016

lorena huitrón

Sauróctonos

Dicen que mi vientre abultado es como el litoral,
cóncavo para alojar con su perfil el final del oleaje.
Hubo un tiempo que contaba palomas
y correteaba armadillos.

Afuera el cielo nubla
los años deslavados en las oficinas:
la madera barata del escritorio, la tumba.

Una noche, luego del huracán,
supe de esta noticia:
Cuatrocientos cocodrilos escaparon.

La gente dice que verlos nadar
es sentir encaramarse al diablo.

(el diablo no existe. Es idea curtida
entre las piernas de las abuelas que plañen
al faltarles la lluvia)

El temporal les abrió la cerca,
el río los arrastró para elegir asidero,
han escapado cuatrocientos,
la mitad será mía.


Sauróctonos

Estão borbulhando que o meu ventre ampliado é como o litoral.
côncavo para alojar com o seu perfil o termo da marulheira.
Estive em um tempo de contar pombas
e perambulava tatuetês.

Lá fora o céu enevoa
os anos deslavados nos escritórios:
a madeira barata do hangar burocrata, a campa.

Uma noite depois do furacão
estive sabida desta notícia:
quatrocentos crocodilos fugiram.

Dizem as pessoas que vê-los nadar
é sentir em nós o diabo a trepar.

(o diabo não existe. É uma ideia curtida
entre as pernas das avós que plangem
quando lhes falta a chuva)

O temporal abriu-lhes o cercado,
o rio arrastou-os para escolher braçadeiras,
escaparam quatrocentos,
metade é minha.




13 outubro 2016

keila vall de la ville

Margot

Anoche entró a la cocina.
Pinchó un higo
con el alfiler
y dijo algo,
yo no sé.
Yo dormía.

A veces es fácil traerla de visita.
La muerte no me queda lejos
hace falta, por ejemplo
un kilo de higos con su cruz
azúcar poco a poco
vigilancia.

Hacen falta unas flores menudas color morado.
Menudas. No pequeñas.

Anoche, entre las sombras,
el vapor de la olla en reposo
recorrió habitaciones
acarició mis libros.
Perfumó mis cabellos como su mano posándose
en mi frente.
Calmó la duda.

Hoy los higos se volvieron palabras

palabras traslúcidas suaves
de un verde brillante llegado desde el sueño
el sueño largo de Margot.

Abrí los ojos y envasé mis higos.
Sus higos.


Margot

A noite foi à cozinha.
Espetou um figo
com um alfinete
e disse qualquer coisa,
não sei
Estava a dormir.

Às vezes é fácil trazê-la em visita.
A morte não está longe de mim
faz falta por exemplo
um quilo de figos com a sua cruz
açúcar bem doseado
vigilância.

Fazem falta umas flores miúdas cor de amora
Miúdas. Não pequenas.

À noite, entre as sombras,
o vapor da panela de pressão em repouso
percorreu quartos
acariciou os meus livros.
Perfumou o meu cabelo como a sua mão hospedando-se
na minha testa.
Acalmou a dúvida.

Hoje os figos tornaram-se palavras

palavras translúcidas suaves
de um verde brilhante vindo do sonho
o longo sonho de Margot.

Abri os olhos e embalei os meus figos.
Os seus.