04 abril 2022

aitana monzón

 

Acto quinto – Escena II

DARLEY junto a la hija de Melissa.
Piensa: No hay lactancia en las urbes
ni hermanos de leche.


La última estación

será tu cuerpo.

Aquí descansará

–levitación rupestre–

el aire vaciado con su ruina.


La última estación

será dormir la leche de tu boca:

bífida sierpe rotunda en sus caudales.


Aquí diremos cuando el magma

ya nos haya nutrido

que nunca nos dolió tanta ternura,

que no pudimos ser hijos o hermanos,

que esa leche de Dios

no era copla

ni esa agua en el vientre

matriz animal.


La transmodernidad te besará

–como Caín–

los párpados.


Empuja, pues, el aire de las huertas,

que aquí ya sólo hay ciborgs:

la ciudad

se queda mansa de cantares,

de cántaros de entrañas.


La última estación

o el cuerpo en la nodriza.


La luz y qué chupar del niño y su lenguaje:

tan próximo a la herida

o a su limbo,

–llamémosle morada–,

tan próximo a su pueblo.



Quinto actoCena II

DARLEY ao pé da filha de Melissa.
Pensa: Não há amamentação nas cidades
n
em irmãos de leite.

A última estação

será o teu corpo.

Aqui descansará

levitação rupestre–

o ar esvaziado com a sua ruína.


A última estação

será adormecer o leite de tua boca:

bífida serpe rotunda em seus caudais.


Aqui diremos quando o magma

já nos tenha nutrido

que nunca nos doeu tanta ternura,

que não podíamos ser filhos ou irmãos,

que esse leite de Deus

não era copla

nem essa água no ventre

matriz animal.


A transmodernidade beijar-te-á

- como Caim-

as pálpebras.


Empurra, pois, o ar das hortas,

que aqui já só há ciborgs:

a cidade

fica mansa de cantares,

de cântaros de entranhas.


A última estação

ou o corpo na ama-de-leite.


A luz e o que chupar da criança e sua linguagem:

tão perto da ferida

ou do seu limbo,

- chamemos-lhe morada-,

tão perto do seu povo.