Des de les closes, II
Recorda sempre aquesta claror
de la tarda –assuavida
pel trenat dels xiprers i dels llorers flairosos–
com la veus, ja enyorant-la, darrera els finestrals.
Recorda sempre aquesta claror
gràvida d’ocells quasi tots invisibles
fora d’una cardina que es gronxa
a la branca més alta del més alt xiprer.
Així la tarda del cor, abans resplendent,
és entelada d’ombres allargades
i d’aquest gris que em crida
el nom més estimat.
I també els ocells que em cantaven a dintre
s’encauen, errívols, i només
molt de tant en tant
un s’escapa, s’eleva del llac del silenci
i assaja una cançó des de la branca arrelada
en la llum de la fonda amorosa memòria.
Desde as cercas, II
Lembra-te sempre deste claro
da tarde - suavizada
pelo entrançado dos ciprestes e dos cheirosos louros -
como o vês, já com saudades suas, atrás das janelas.
Lembra-te sempre deste claro
grávido de pássaros quase todos invisíveis
fora de um pintassilgo que balança
no ramo mais alto do mais alto cipreste.
Assim a tarde do coração, antes resplandecente,
é manchada por sombras longilíneas
e por este cinzento que me grita
o nome mais amado.
E também os pássaros que me cantavam por dentro
escondem-se, errantes, e só
muito de vez em quando
um escapa, eleva-se do lago do silêncio
e ensaia uma canção no ramo radicado
à luz da funda memória amorosa.