13 março 2015

gabriela rosas



No pude marcharme ilesa de la noche
los labios nunca son serenos
los agita el silencio.
De cada beso uno regresa distinto
o no regresa.
Y uno se queda solo en las esquinas del mundo
Porque estar solo no depende de la gente y de su ruido
depende del silencio que somos.


Não consegui ir-me embora ilesa da noite
os lábios nunca são serenos
agita-os o silêncio.
Por cada beijo voltamos diferentes
ou não voltamos.
E ficamos sós nas esquinas do mundo
Porque estar só não depende dos outros e do seu ruido
depende do silêncio que somos.