23 agosto 2009

ana lafferanderie

Aliviaste tu cara, pulso de nube
como animal desértico
que abraza el rio.

en la curva de tu espalda
un diluvio de ausencia.
Tititabas y yo
desatenta
volvía a bajar de la cama
con pies de niña
hacia tu jarro.


aliviaste o teu rosto, pulso de nuvem
como animal de deserto
abraçando o rio.

Na curva do teu lombo
um dilúvio de ausência.
Tiritavas e eu
desatenta
voltava a sair da cama
com pés de criança
até ao teu jarro.