Invitez-moi à passer la nuit dans votre bouche
Racontez-moi la jeunesse des rivières
Pressez ma langue contre votre œil de verre
Donnez-moi votre jambe comme nourrice
Et puis dormons frère de mon frère
Car nos baisers meurent plus vite que la nuit
Convide-me a passar a noite na sua boca
Conte-me a juventude dos rios
Pressione a minha língua contra o seu olho de vidro
Dê-me a sua perna como alimento
E depois durmamos irmão do meu irmão
Porque os nossos beijos morrem mais depressa que a noite.
Les machinations aveugles de tes mains
Sur mes seins frissonnants
Les mouvements lents de ta langue paralysée
Dans mes oreilles pathétiques
Toute ma beauté noyée dans tes yeux sans prunelle
La mort dans ton ventre qui mange ma cervelle
Tout ceci fait de moi une étrange demoiselle
As maquinações cegas das tuas mãos
Nos meus seios frementes
Os movimentos lentos da tua língua paralisada
Nas minhas orelhas patéticas
Toda a minha beleza afogada nos teus olhos sem pupila
A morte no teu ventre que come o meu cérebro
Tudo isto faz de mim uma estranha menina.