04 dezembro 2014

emmanuèle jawad



mur souvenu droites métalliques hachurent à peine un volume d’air
sur la longueur morcelée, une dissipation des repères, il confond,
on y passe à travers, rétablir une époque sur une carte récente, s’y perdre,
la juxtaposition des traces nécessitent ou non leur conservation, l’épaississement soudain du signal d’une frontière à l’enclenchement d’un mur

vers Anna, la frontière ténue s’amenuise jusqu’à l’épuisement, il repose
la question à quelle intersection se mesure l’anfractuosité des sols, un relief perdu
dans le lissage de contrées neuves

muro lembrado rectas metálicas mal pontilham um volume de ar
a todo o cumprimento fragmentado, uma dissipação das referências, confunde,
atravessamo-lo e por entre, restabelecer uma época numa carta recente, aí se perder,
a justaposição dos traços precisa ou não a sua conservação, o espessamento
súbito do sinal de uma fronteira no bloqueamento de um muro.

para Anna, a fronteira diluída diminui até à exaustão, fica
a questão em qual intersecção se mede a anfractuosidade dos solos, um relevo perdido
no alisar de novos lugares